25 de julho de 2013

Dezoito

Acho que me apaixonei pelo desapego, pelo não saber e nem querer saber de nada. Quero respirar qualquer perfume que eu até então não reconhecia o cheiro. Quero qualquer coisa diferente do que a imaturidade de um menino tão grande por dentro mas que não se faz caber por fora. Quero, agora, que o externo se ajuste. Que a idade não só me sirva de favor, mas me traga maturidade. O que é ser mais velho eu não sei, mas quero te ver viver, de um lado tão menos experiente, menos consequente. Quero assistir teu assunto e ouvir cantar da vida que leva. Tuas canções falam de um amor mas suas palavras são medidas silábicamente. Quero ver até onde vai, essa nossa diferença de idade...